A Biblioteca da Faculdades EST vai se transformar em palco para uma noite de sons, palavras e encontros. Às 19h desta quarta-feira, 5 de novembro, o espaço que normalmente acolhe livros e silêncios será tomado por vozes, melodias e poesia no sarau “Coralidades do Espelho – A Biblioteca também canta: uma experiência única de música e literatura.”
Aberto à comunidade interna e externa, com entrada gratuita, o evento convida o público para uma imersão poética e sensorial, em que arte, pesquisa e cuidado se entrelaçam. A proposta é organizada pelos cursos de Bacharelado em Musicoterapia e Licenciatura em Música, que transformam a biblioteca em um ambiente de expressão viva e partilha.
Uma biblioteca que canta
O sarau nasceu de uma parceria entre os cursos de Licenciatura em Música e Bacharelado em Musicoterapia, em conjunto com a Biblioteca da instituição. A coordenadora da Musicoterapia, professora doutora Josely Alano, explica que a iniciativa “valoriza o espaço do conhecimento como lugar de expressão viva”. A ambientação dialoga com o repertório do coral Coralidades do Espelho e com os fundamentos da Musicoterapia, explorando temas como emoção, corpo, comunicação e integração social.
Entre livros, partituras e sons, as pessoas serão convidadas a transitar por três eixos temáticos: Fundamentos da Musicoterapia, com obras de Benenzon, Bruscia e Ruud; expressão coletiva e educação popular, com referências de Brandão e produções do coral; e Música, emoção e corpo, inspirada em Gaiarsa e Lia Rejane Mendes Barcellos.
A arte como ponte
Para Josely, o sarau é um gesto de encontro e escuta.
“A Musicoterapia nos ensina que o som é mais do que vibração. É relação, é cuidado, é diálogo. Ao trazermos essa experiência para dentro da biblioteca, estamos dizendo que o conhecimento também pode ser sensível e que a arte é uma forma profunda de escuta e encontro”, afirma.
A coordenadora da Licenciatura em Música, professora doutora Soraya Eberle, reforça o papel transformador da música.
“A música tem o poder de criar vínculos, despertar memórias e abrir espaços de expressão coletiva. A nossa atividade é mais do que uma atração cultural. É uma celebração da escuta, da diversidade e do aprendizado que acontece quando diferentes vozes se encontram”, destaca.