Evento virtual reúne pessoas teólogas e pregadoras da América Latina como preparação para conferência internacional de homilética em 2026
O ministério da pregação cristã, sempre plural, diverso e em constante transformação, estará no centro dos debates do seminário O Espírito e as Vozes da Pregação na Atualidade, que ocorre de forma on-line entre os dias 18 e 21 de agosto. Com inscrições abertas pela plataforma Even3, o evento se propõe a refletir sobre as múltiplas formas de proclamar o Evangelho no cenário latino-americano, valorizando tanto a experiência pentecostal quanto outras tradições homiléticas.
“A ideia é criar um espaço em que diferentes vozes possam ser ouvidas, confrontadas e inspiradas mutuamente”, afirma o coordenador da Rede Latino-Americana de Homilética, promotora do seminário, e presidente da Societas Homiletica, o.professor da Faculdades EST Júlio Cézar Adam. “Queremos refletir sobre o que significa pregar hoje, a partir das realidades do Brasil e da América Latina, reconhecendo a atuação do Espírito Santo e a força das comunidades que sustentam essas práticas.”
Voltado a pessoas pastoras, pregadores, estudantes de teologia e pesquisadoras da homilética, o evento prevê momentos de discussão teológica, painéis temáticos, pregações e troca de experiências entre as pessoas participantes de diferentes regiões. “A proposta é oferecer um espaço de experimentação e escuta, onde a prática da pregação seja também objeto de reflexão crítica”.
Entre os temas em pauta, ganham destaque a presença do Espírito na pregação contemporânea, a diversidade de estilos e linguagens no púlpito e o papel das redes colaborativas, como a RedLah (Rede Latino-Americana de Homilética), na renovação da prática homilética no continente.Segundo Adam, o seminário também serve como etapa preparatória para um evento ainda maior: a Conferência da Societas Homiletica, que acontecerá no Brasil em 2026. “Estamos construindo um caminho que nos conecta com o que há de mais relevante no debate global sobre pregação, mas sempre a partir de nossas vozes e contextos locais”, destaca.
