A Biblioteca da Faculdades EST deixou o silêncio habitual para ser tomada por vozes, melodias e poesia. O espaço, que costuma acolher livros e estudos, se transformou em um território de expressão viva durante o sarau “Coralidades do Espelho – A Biblioteca também canta: uma experiência única de música e literatura.”
Aberto à comunidade interna e externa e com entrada gratuita, o evento convidou as pessoas para uma imersão poética e sensorial em que arte, pesquisa e cuidado se entrelaçaram. Entre livros, partituras e sons, a biblioteca tornou-se um lugar de encontros, onde o conhecimento também se manifesta em canto, corpo e emoção.
O sarau nasceu de uma parceria entre os cursos de Licenciatura em Música e Bacharelado em Musicoterapia, em conjunto com a Biblioteca da Faculdades EST. A coordenadora da Musicoterapia, professora doutora Josely Alano, explica que a proposta “valoriza o espaço do conhecimento como lugar de expressão viva”.
A ambientação dialogou com o repertório do coral Coralidades do Espelho e com os fundamentos da Musicoterapia, explorando temas como emoção, corpo, comunicação e integração social.
A arte como ponte
Para Josely, o sarau é um gesto de encontro e escuta. “A Musicoterapia nos ensina que o som é mais do que vibração. É relação, é cuidado, é diálogo. Ao trazermos essa experiência para dentro da biblioteca, estamos dizendo que o conhecimento também pode ser sensível e que a arte é uma forma profunda de escuta e encontro”, afirma a professora.
O evento contou com a presença do diretor-geral da Faculdades EST, professor doutor Valério Guilherme Schaper, da diretora acadêmica, professora doutora Lovani Volmer, além de pessoas docentes dos cursos de Licenciatura em Música, Bacharelado em Musicoterapia e Bacharelado em Teologia.
No repertório, músicas que emocionaram e fizeram a plateia cantar junto, como Cielito Lindo, Sol de Primavera, Castelhana, Anna Júlia e Espelho. Espelhe-se!, composição original do próprio Coral do Espelho. Segundo Josely, o coral terapêutico trabalha com a pessoa em sua totalidade, promovendo não apenas performance, mas também acolhimento e transformação. “Cada voz é uma história. E, quando essas histórias se unem, nasce algo que é mais do que música. É humanidade compartilhada”, conclui.
