Professoras da Faculdades EST participam da COP30 em Belém 

A Faculdades EST está presente na COP30 – Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025, que ocorre entre os dias 10 e 21 de novembro, em Belém do Pará. O evento reúne governos, movimentos sociais, universidades, igrejas, comunidades tradicionais e pessoas jovens de todo o mundo em torno de um tema central para o futuro da humanidade: as mudanças climáticas e o cuidado com a vida na Terra.

A Faculdades EST está presente na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, que ocorre entre os dias 10 e 21 de novembro, em Belém do Pará. O evento reúne governos, movimentos sociais, universidades, igrejas, comunidades tradicionais e pessoas jovens de todo o mundo em torno de um tema central para o futuro da humanidade: as mudanças climáticas e o cuidado com a vida na Terra.

Representando o Fórum Mundial de Teologia e Libertação (FMTL), do qual a Faculdades EST faz parte do conselho internacional, a professora Selenir Kronbauer, coordenadora do Grupo Identidade da Faculdades EST, embarca nesta terça-feira, 11 de novembro, para Belém. Ela participa das atividades da COP30 ao lado de Gilio Brunelli, representante do Canadá, também em nome do FMTL:

Selenir é coordenadora do Grupo Identidade da Faculdades EST e estará na COP30 através do FMTL

“O principal objetivo da nossa presença, representando o Fórum que acompanha o Fórum Social Mundial, é estarmos lá para acompanhar as atividades das pessoas engajadas no movimento e pensar de que forma nós, como Fórum, podemos nos organizar para participar do Fórum Social Mundial em 2026, no Benin/África”, explica Selenir.

Segundo a professora, o momento é de diálogo e articulação global:

“É uma oportunidade única de contribuir e refletir sobre o contexto que vivemos. Sabemos o quanto de discussões e ações precisam ser pensadas. Vamos nos reunir com pessoas do mundo todo e do Brasil, trabalhando diversidades de temas, entre eles saúde e racismo ambiental. É um privilégio que a COP aconteça em nosso país. A humanidade precisa refletir e traçar metas para se adaptar às mudanças do clima. Nós, enquanto EST, tivemos um papel importante de atuações durante e após as tragédias climáticas no Rio Grande do Sul, quando São Leopoldo foi duramente atingida. Estivemos ao lado da nossa comunidade e queremos continuar colaborando.”

Selenir também destaca que a presença da instituição vai além dos dias da conferência:

“Mais do que participar, queremos articular ideias, somar esforços e sair de lá com propostas para trabalhar com capacitações, formações de professores, professoras e movimentos sociais. Precisamos de pessoas multiplicadoras de ideias, especialmente em temas como as sequelas deixadas pelas mudanças climáticas em diferentes populações.”

A professora Marli Brun, representando o Programa de Gênero e Religião (PGR) da Faculdades EST, também está presente em Belém. Para ela, a COP30 é um espaço de encontro, aprendizado e construção de parcerias.

“A atividade que ocorre em nosso país é um modo de se conectar com pessoas e experiências de diferentes regiões do mundo. Nós, como PGR e como Faculdades EST, temos compromisso com a justiça socioambiental, a justiça climática, a justiça de gênero e suas interseccionalidades. Conhecer diferentes trabalhos e participar das reflexões na área verde nos ajudará a aprimorar nosso trabalho e estabelecer novas parcerias.”

Sobre a importância de representar a EST e o PGR nessa programação, Marli ressalta que a participação se estende a espaços estratégicos dentro da conferência:

“Existem diferentes espaços para conhecer e participar, e é necessário eleger alguns. A Cúpula dos Povos é um deles. No dia 13, teremos a Vigília pela Terra. Neste ano, nós, como PGR e como Faculdades EST, organizamos duas Vigílias pela Terra, uma em Porto Alegre e outra dentro do IX Congresso Latino-Americano de Gênero e Religião. Nessas vigílias, conectamos questões ambientais e climáticas com justiça de gênero. Mulheres, crianças, pessoas negras, pobres, povos indígenas, população LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência são as mais afetadas pelas questões climáticas. Estar em Belém é dar continuidade a esse trabalho ecumênico e inter-religioso. A Vigília pela Terra é um testemunho de que fé e vida estão entrelaçadas.”

O trabalho do Programa de Gênero e Religião conta com o apoio da ACT Igreja Sueca, parceria que viabiliza a participação na COP30 e o fortalecimento das ações do programa. Mari viajou dia 7 e retorna para São Leopoldo no dia 17. “Fica aqui meu agradecimento à comunidade da IECLB de Belém pelo acolhimento, em especial ao casal Geneusa e Hélio, pela hospedagem e também ao pastor Romeu Martini pelo apoio e acolhimento.”

Em 2022, a Faculdades EST aprovou sua Política de Responsabilidade Socioambiental, reforçando o compromisso institucional com a sustentabilidade, a justiça climática e o cuidado com a criação. Acesse o documento completo aqui.