Curso de Bibliolog forma pessoas multiplicadoras e fortalece a escuta nas comunidades de fé

A proposta do curso, que teve formato imersivo e presencial, é capacitar lideranças religiosas, educadoras e educadores, estudantes e demais pessoas interessadas em aplicar uma metodologia participativa de interpretação bíblica. O Bibliolog pode ser utilizado em comunidades de fé, espaços educacionais e coletivos sociais, favorecendo uma leitura viva e compartilhada das Escrituras.

O curso básico de Bibliolog foi realizado na última semana, no Auditório Katharina von Bora, no prédio H, na Faculdades EST, reunindo pessoas participantes de diferentes regiões e idades. A formação foi coordenada pelos professores Júlio Cézar Adam e Daniela Hack, sob a supervisão de Adriane Sossmeier, com o apoio dos co-trainers Israel Mazzacorati e Cleide Olsson Schneider, que estão se exercitando no papel de pessoas treinadoras.

“Foi uma experiência muito boa. Tivemos 12 pessoas participantes no curso básico. Público de diferentes idades e não apenas da IECLB. Foi um curso intenso, mas todos e todas concluíram diplomados e diplomadas, saindo preparados e preparadas para conduzir o Bibliolog”, destaca o professor doutor Júlio Cézar Adam.

A proposta do curso, que teve formato imersivo e presencial, de capacitar lideranças religiosas, educadoras e educadores, estudantes e demais pessoas interessadas em aplicar uma metodologia participativa de interpretação bíblica. O Bibliolog pode ser utilizado em comunidades de fé, espaços educacionais e coletivos sociais, favorecendo uma leitura viva e compartilhada das Escrituras.

“O Bibliolog é uma forma de mergulhar nas Escrituras com criatividade e sensibilidade. É uma maneira de escutar a Bíblia a partir de dentro, a partir de quem participa dela”, explica Adam. A estrutura do curso incluiu fundamentos da hermenêutica, técnicas como Echoing e Interviewing, práticas mediadas e interpretação de personagens. O conteúdo foi desenvolvido em momentos expositivos, atividades individuais, discussões em grupo e simulações práticas.

“Não se trata apenas de aprender uma técnica. É uma forma de leitura que convida à escuta, à empatia e ao diálogo. E, para isso, é preciso preparo”, finaliza o professor.