A Comissão Própria de Avaliação (CPA), coordenada pelo Prof. Dr. Nilton Eliseu Herbes, é a articulação responsável pelo processo de autoavaliação da Faculdades EST. A CPA é, ainda, composta por representantes do corpo docente, do corpo discente e do corpo técnico-administrativo da Instituição, além de incluir representantes da sociedade civil.
Esse grupo não apenas elabora e aplica as pesquisas que norteiam o desenvolvimento da Faculdades EST, como também realiza o papel de intermediário entre a Instituição e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira do Ministério da Educação (INEP/MEC).
Há nove anos docente na Faculdades EST, o professor Nilton revela que já soma oito deles como coordenador da equipe da CPA. “Passamos por um processo de reformulação e reestruturação, que começou há oito anos. Antes, a CPA não tinha muita visibilidade. As pesquisas mais bem direcionadas surgiram nos últimos anos, principalmente com a ajuda da Prof. Dra. Simone Imperatore [Diretora Acadêmica da Faculdades EST], que nos orientou em muitas necessidades”, avalia o professor.
A formação da equipe
Atualmente, integram a CPA os representantes do corpo docente Nilton Eliseu Herbes (coordenador), Carolina Bezerra e Ruben Marcelino Bento da Silva (suplente). Como representantes discentes, figuram Maiken Scheuermann (graduação), Joabe Marques dos Anjos (pós-graduação) e Janilson Cenedeze da Silva (suplente, graduação).
Integram a Comissão, ainda, os seguintes representantes do corpo técnico-administrativo: Sabrina De David (secretária da CPA), Bianca Silveira da Silva e Caroline Gomes Motta (suplente). Por fim, Renati Fronza Chitolina (Rede Sinodal) e Luciano de Oliveira Maurina (IENH) completam a equipe da CPA, como representantes da sociedade civil.
“A equipe é composta por indicação dos pares. São oito pessoas ativas, mais os suplentes de cada grupo. A renovação é feita a cada três anos, trienal, e o/a secretário/a e o/a coordenador/a são eleitos/as pelo grupo. Na primeira reunião após a renovação, a cada três anos, há eleição”, detalha o professor Nilton.
A pesquisa institucional
Com a equipe formada, a CPA se reúne periodicamente, ao longo de todos os semestres, com o objetivo final de desenvolver a pesquisa institucional. Trata-se de um questionário online, com perguntas específicas direcionadas a cada grupo que integra a comunidade acadêmica. No total, são quase 50 perguntas distribuídas entre os diferentes grupos, a serem respondidas de forma voluntária.
O professor Nilton explica que o período de pesquisa fica aberto durante um mês, através do software TOTVS. “No início da campanha, todas as pessoas envolvidas recebem um e-mail com o link no qual devem entrar para responder. Ganham um código também, para que não haja fraude e para que o anonimato seja mantido. Então, todas as pessoas podem entrar e preencher o questionário online”.
Esse processo é indispensável para a aplicação de melhorias em todos os aspectos que compõem a Faculdades EST, desde adaptações na estrutura física até a oferta das mais diversas atividades para funcionários/as e estudantes. No entanto, pelo preenchimento do formulário ser uma tarefa estritamente subjetiva e opcional, não são todas as pessoas que aderem à proposta.
“Entre funcionários/as, mais de 90% participam. Entre docentes, são em torno de 50%. O nosso problema no último relatório, que também apareceu na visita do MEC, foi que tivemos 34% de participação dos/as graduandos/as presenciais. Música, Musicoterapia e Teologia. Sempre estamos atrás de conseguir fazer com que mais pessoas participem”, observa o professor Nilton, ao pontuar a curiosa baixa adesão de estudantes que comparecem ao campus com frequência.
Devolução dos resultados
Depois de concluído o ciclo da pesquisa e seus característicos desafios, a CPA publica, a cada mês de março, um relatório detalhado que reúne as principais informações levantadas, referente à pesquisa de avaliação institucional mais recente. A edição de 2022 deste documento está disponível neste link. Outras edições também podem ser consultadas clicando aqui.
Além disso, um relatório ainda mais completo é disponibilizado em regime trienal, que contempla, ainda, o grupo de egressos/as – a única parcela da comunidade acadêmica que não é pesquisada todo ano. “É um momento em que todos os grupos que compõem a Instituição têm a possibilidade de avaliá-la de uma forma bem completa e bem sigilosa”, salienta o professor Nilton, garantindo o impacto dos dados coletados na implementação de ações institucionais.
“A partir do que apresentamos aos diretores, eles propõem ações e se responsabilizam pela implementação e prestação de contas. Em outubro, haverá o terceiro fórum da CPA. Criamos isso há três anos: a Direção presta contas sobre as ações que propôs e implementou. E faz isso com todos os grupos”, atesta o professor Nilton, lembrando que, também há três anos, estudantes da modalidade EaD são igualmente contemplados/as pela pesquisa.
Ele conta que, a partir dessas ações, muita coisa já mudou, por exemplo, no setor de comunicação e nas atividades de formação para o corpo docente e técnico-administrativo – questões que apareciam com certa frequência na pesquisa de avaliação institucional anteriormente. Todos esses fatores colaboram para a construção de uma Instituição sempre mais comprometida com a escuta de todoas aquelas pessoas que dela fazem parte.
Os gráficos obtidos a partir dos dados coletados estão disponíveis também em formato físico a quem frequenta o campus, nos murais referentes aos espaços ocupados por cada grupo. “Na Musicoterapia, na Música, no prédio da Teologia… Lá, estão as tabelas das pesquisas de estudantes. Na sala de docentes, há as tabelas de docentes. Na cozinha dos/as funcionários/as, há as tabelas de funcionários/as”, lista o professor Nilton.
Em conjunto com a Ouvidoria, a pesquisa de avaliação institucional aplicada pela CPA funciona como um dos grandes focos de acolhimento a críticas, elogios e sugestões, não apenas da Faculdades EST, como de qualquer instituição que preza pelo bem estar e prosperidade da comunidade ao seu redor. Queremos lhe ouvir. Use a sua voz e se aproprie destes espaços!
Jornalista responsável: Marília Port