Até dia 31 de março: prorrogadas as submissões de GTs ao Congresso Latino-Americano de Gênero e Religião

oram prorrogadas as inscrição de propostas para os Grupos de Trabalho (GTs) do VIII Congresso Latino-Americano de Gênero e Religião da Faculdades EST. Agora, as pessoas interessadas tem até o próximo dia 31 de março para submeterem as suas sugestões à coordenação do Congresso.  

O arquivo com a proposta do GT deve ser enviado ao e-mail congressogenero@est.edu.br contendo os seguintes tópicos:

*Título do GT
*Coordenação do GT: nome, titulação e instituição de proponentes
*Resumo: descrição da temática específica do GT e tipo de atividades que pretende realizar (máximo 400 palavras)

Para mais informações clique aqui 

O Congresso é organizado pelo Núcleo de Pesquisa de Gênero e pelo Programa de Gênero e Religião (PGR) da Faculdades EST, acontece a cada dois anos e caracteriza por ser um dos encontros mais importantes da área para a divulgação da pesquisa científica.

Modalidade presencial

Esta edição do evento será presencial, possibilitando (re)encontros de pessoas, organizações, movimentos, redes e grupos que desenvolvem ações e pesquisas no campo dos estudos de gênero, religião, sexualidade e diversidade, teorias e teologias feministas, na sua relação com direitos humanos, justiça de gênero, justiça socioambiental e climática, justiça étnico-racial, justiça econômica, diálogo ecumênico e inter-religioso, educação e outras áreas e temas afins.

O objetivo do evento é aproximar pessoas e organizações através de espaços de produção e socialização de conhecimentos e experiências, sobre questões de gênero e religião no atual contexto brasileiro e latino-americano.

Acompanhe nosso site e redes sociais para ficar por dentro das principais notícias deste evento. Reserve a data e venha participar do VIII Congresso Latino-Americano de Gênero e Religião. 

SERVIÇO

Onde: Faculdades EST – São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil

Quem: pesquisadoras e pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação, lideranças comunitárias, religiosas, políticas e de movimentos sociais, oriundas do Brasil, América Latina e de diversas partes do mundo.

EIXOS TEMÁTICOS

Liberdade é um termo que tem sido reivindicado por diferentes grupos na atualidade, desde motivações controvérsias, que apontam para construções individuais e coletivas tanto sobre a perspectiva das relações sociais quanto da produção de conhecimento. Sistematicamente temos experimentado relações sensíveis e conflituosas, seja na esfera interpessoal, familiar, institucional e/ou pública, nas quais a reivindicação da liberdade tem se tornado um empecilho para o diálogo. A liberdade, que outrora era motivo de poesia, grito de movimentos sociais e populares ou afirmações como a da escritora e jornalista brasileira, nascida na Ucrânia, Clarice Lispector “Liberdade é pouco, o que eu desejo ainda não tem nome”, passa a compor o repertório de argumentos complexos de caráter fundamentalistas e neoliberais, afirmando identidades estáticas e fora de uma perspectiva crítica.

Identidade nos provoca a construir, descontruir ou reafirmar paradigmas individuais, sociais e culturais. É compreendida enquanto um conjunto de características e atributos construídos culturalmente com capacidade de desmantelar relações de poder hierárquicas e opressivas, mas que também pode se tornar um empecilho a ser assumida como algo fixo e estático. A identidade afirma a alteridade, diversidade, multiplicidade e a relacionalidade no diálogo com questões de gênero, sexualidade, corporeidade, etnia, cultura, política, religião, entre outros. Questiona discursos indenitários que estigmatizam e subjugam pessoas, povos e ecossistemas, afirmando a liberdade como perspectiva crítica. 

Criticidade é uma postura gestada na vivência da práxis transformadora. Para o educador brasileiro Paulo Freire, a criticidade supõe curiosidade crítica, insatisfeita, indócil; exige rigor metodológico e criatividade para passar da consciência ingênua para a consciência crítica. A criticidade motiva, desafia e impele este círculo hermenêutico, pois resguarda a capacidade de levar a diferentes desfechos e aprendizagens desde as experiências e leituras da realidade. Para que ocorra é necessário um espaço de liberdade, no qual as identidades são colocadas em relação e diálogo.

A liberdade, a identidade e a criticidade caminham juntas na desconstrução de fundamentalismos e na construção de relações justas em todos os âmbitos da vida.