Nesta segunda-feira, 15 de setembro, é celebrado o Dia da Pessoa Musicoterapeuta, profissão que cresce em reconhecimento no Brasil e no mundo pelo impacto positivo no tratamento de pacientes em diferentes contextos. A Faculdades EST é referência nacional na formação em musicoterapia e a data é marcada pela valorização das pessoas profissionais que unem ciência, sensibilidade e música como instrumentos de transformação.
“A música tem um poder único de tocar o ser humano em sua integralidade. Celebrar o Dia do Musicoterapeuta é também reconhecer que saúde não se faz apenas com medicamentos, mas com cuidado, afeto e criatividade. A Faculdades EST se orgulha de formar profissionais que são referência nessa área”, afirma o professor doutor Valério Guilherme Schaper, diretor-geral da instituição.
Música como terapia: ciência e prática
A professora doutora Maryléa Vargas, coordenadora do Bacharelado em Musicoterapia da Faculdades EST, explica que a pessoa musicoterapeuta é a profissional graduada e habilitada para conduzir processos terapêuticos nos quais música e som são utilizados de forma planejada. “Não se trata apenas de ouvir música. É um processo terapêutico planejado e sistematizado no qual a pessoa é estimulada pela pessoa musicoterapeuta a interagir musicalmente tocando algum instrumento, cantando, improvisando ou interpretando alguma canção de preferência. O e a paciente cria, toca ou canta, sozinha ou acompanhada da pessoa terapeuta. Assim, deixa de ser agente passiva para se tornar protagonista da sua própria cura, seja no campo físico, mental, emocional ou social”, destaca.
A musicoterapia tem se mostrado eficaz em diversas situações clínicas e sociais, como no atendimento de pessoas com autismo, síndrome de Down, Alzheimer, Parkinson, câncer, sequelas de AVC, além de ser aplicada em escolas, empresas e até mesmo no ambiente familiar. Pesquisas científicas comprovam que o uso da música pode reduzir a ansiedade, melhorar funções cognitivas, estimular a comunicação e fortalecer vínculos.
Profissão em expansão
No Brasil, a musicoterapia começou a se consolidar como campo de pesquisa e atuação logo após a Segunda Guerra Mundial, quando se observou que os soldados feridos respondiam melhor ao tratamento ao serem expostos à música. Hoje, a área é reconhecida como uma profissão da saúde, com atuação multiprofissional em hospitais, clínicas, instituições educacionais e em projetos sociais. Para Schaper, a relevância da profissão vai além do tratamento de doenças:
“O trabalho da pessoa musicoterapeuta é também um ato de humanização. Em tempos de tantas dores e divisões, a música abre caminhos de empatia, de reconciliação e de esperança”.
“É uma área da saúde fundamentada em evidências”
Segundo Maryléa, a prática da musicoterapia deve ser conduzida por pessoas profissionais qualificadas, sendo que a partir da Lei nº 14.842, de 11 de abril de 2024, com o reconhecimento da profissão, para a formação profissional na área é requisitada a graduação. “O objetivo não é ensinar música, mas utilizar seus elementos para alcançar fins não musicais, como o autoconhecimento, o desenvolvimento da fala e da linguagem, o estímulo às habilidades motoras e cognitivas, a reabilitação, a redução da ansiedade, a melhoria da qualidade de vida, e o fortalecimento dos vínculos interpessoais”, explica.
Ela destaca que o trabalho começa com um levantamento histórico e a investigação detalhada sobre as necessidades da pessoa, que orienta a construção de um plano terapêutico individualizado. “Esse processo envolve tanto experiências musicais ativas, como compor, criar e improvisar, quanto experiências receptivas, por meio da escuta. É uma área da saúde fundamentada em evidências, que vai muito além de simplesmente ‘fazer música’”, complementa.
Formação na Faculdades EST
A Faculdades EST é uma das poucas instituições brasileiras que oferecem o curso de Bacharelado em Musicoterapia, formando profissionais capacitadas para atender em diferentes áreas e faixas etárias, sempre com base científica e sólida formação humanística.
“Na EST, formamos pessoas que unem técnica e sensibilidade, capazes de aplicar a música de forma intencional, ética e transformadora. Acreditamos que cada paciente tem sua própria musicalidade, e é a partir dela que se constroem caminhos de cuidado e saúde”, conclui a coordenadora do curso.