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No último dia 3 de novembro, a comunidade da Faculdades EST celebrou o Culto da Reforma com Santa Ceia. O culto ocorreu de forma presencial e, simultaneamente, transmitido em plataforma virtual. A equipe litúrgica foi composta pela estudante Mayara Frees Longo, pelo estudante Jandir Carlos Raddatz, pelo Prof. Dr. Wilhelm Wachholz e pelo P Antonio Carlos Oliveira. A condução da música do culto ficou ao encargo do grupo litúrgico musical.
O Prof. Wachholz realizou a pregação a partir do texto previsto para o Dia da Reforma: Evangelho de João. 8.31-36. Iniciou a pregação, destacando a afirmação do P. Dr. Gottfried Brakemeier de que “O Dia da Reforma é um dia difícil”. Difícil, pois, em nome da Reforma, ocorreram divisões, guerras e intolerância religiosa. Por esta razão, a Reforma não deve ser celebrada de forma ufanista, triunfalista. Wachholz lembrou que o próprio reformador Martim Lutero assim se pronunciou sobre sua obra: “Eu peço, que a gente se cale sobre o meu nome e não se denomine de ‘luterano’, mas de cristão. O que é Lutero? A doutrina não é minha. Assim eu também não fui crucificado por ninguém.” A palavra de Luteroaponta para Cristo. Somente a partir de Cristo o ser humano é agraciado com a salvação. Pura graça, pela fé. Fica excluído qualquer mérito. Segundo o texto do Evangelho de João, os interlocutores de Jesus eram “judeus que haviam crido nele”. Aliás, parece terem crido somente “pela metade”, pois alegaram que eram descendência de Abraão e, por isso, teriam mérito não serem escravos. Eis que Jesus replica: escravo é quem é pecador. Nenhum mérito, portanto, garante liberdade. Raça, cultura, sexo, classe econômica, nada é meritório. Somente há liberdade onde há justiça, paz, tolerância, amor, defesa dos direito das pessoas oprimidas, ética, desprendimento de si. Ainda que discursos e causas possam parecer legítimos, quando são feitos em direção ao próprio umbigo, não testemunham liberdade. Wachholz ainda destacou, ao final da pregação, uma palavra de Lutero: “Quero pregar, falar, escrever. A ninguém, contudo, quero forçar, porque a fé é voluntária e livre, e deve ser recebida sem constrangimento. [...]. Não fui eu quem o fez: tudo foi feito pela Palavra [de Deus] [...].” Lutero insistia no poder da Palavra. Ela produz a fé e, a fé, a liberdade que leva ao serviço, através do amor. Lutero testemunhou a liberdade do Evangelho, por isso, pode cantar: “Cristãos e cristãs, alegres jubilai...”.
Após a pregação, a comunidade celebrou a Santa Ceia, pela primeira vez, em tempos de pandemia. Após a Santa Ceia, a comunidade entoou o hino de Lutero, “Castelo Forte”, testemunhando, em confissão de fé, que Cristo é refúgio e fortaleza.
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